Desabamento de ponte deixou 12 mortos - Reprodução/Agência Brasil
A Marinha interrompeu, nesta quinta-feira (2), as operações de mergulho no Rio Tocantins devido à chuva e ao aumento do nível da água. As buscas estão em andamento desde o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão.
Até o momento, 12 pessoas morreram e cinco continuam desaparecidas. A Usina de Estreito abriu as comportas devido às chuvas recentes, o que causou uma forte correnteza no rio, dificultando as buscas.
Para ajudar nas operações de resgate, bombeiros do Distrito Federal e de São Paulo foram enviados à área. A Marinha confirmou que os corpos das vítimas fatais foram retirados do rio.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que o colapso da ponte ocorreu após o vão central ceder. A Polícia Federal iniciou uma investigação para determinar as causas do acidente.
Entre os veículos que caíram no rio estavam caminhões carregados com produtos químicos. Alguns dos tanques com ácido sulfúrico e pesticidas agrícolas podem permanecer submersos por até 30 dias.
A Agência Nacional de Águas (ANA) garantiu que não houve vazamento dos produtos químicos dos caminhões que caíram na água. Além disso, o DNIT abriu uma sindicância para investigar as causas do desabamento da ponte, com prazo de 120 dias para a conclusão.