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Não será possível remover as bombonas de agrotóxicos que caíram no rio Tocantins, diz IBAMA


O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que, provavelmente, até o fim de abril de 2025, não será possível remover as bombonas de agrotóxicos que caíram no rio Tocantins. Os recipientes foram parar no leito do rio após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os municípios de Estreito/MA e Aguiarnópolis/TO, na BR-226 (Rodovia Belém-Brasília), em 22 de dezembro de 2024.

Durante o incidente, duas carretas com ácido sulfúrico e uma com agrotóxicos caíram junto com a ponte.

Para lidar com a emergência, as empresas responsáveis pelo transporte dos produtos perigosos, assim como a proprietária da carga de agrotóxicos, contrataram empresas especializadas em respostas a incidentes químicos.

Em janeiro, até o dia 9, foram realizados mergulhos, com a retirada de 29 bombonas de 20 litros de agrotóxicos cada.

A partir do dia 10 de janeiro, as operações de mergulho foram interrompidas devido ao aumento da vazão da água da UHE Estreito, o que tornou impossível a continuidade das atividades de remoção das bombonas.

Considerando os desafios relacionados à profundidade do rio no local do acidente, que ultrapassa 40 metros, a vazão da água e a visibilidade reduzida, estima-se que seriam necessários 145 dias de mergulho para remover todo o material do leito do rio, conforme o Plano de Mergulho da empresa Port Ship, contratada pela Ambipar para essa tarefa.

A remoção só pode ser realizada de forma segura e eficaz quando a vazão do rio atinge aproximadamente 1.000 m³/s. Este nível de vazão só é possível com ações de controle realizadas pela UHE Estreito, sob a gestão do Consórcio Estreito Energia (Ceste).

Com o aumento da vazão, as operações de mergulho foram comprometidas. De acordo com o boletim da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), de 15/01/25, a vazão do rio Tocantins, abaixo da barragem, estava em 7.532 m³/s, muito superior ao valor necessário para a realização dos mergulhos.

Com o aumento da vazão, é possível que as bombonas se movam para áreas distantes da ocorrência. Em razão disso, foi solicitado ao Consórcio Estreito Energia (Ceste) uma previsão sobre a vazão do rio e a possibilidade de criar janelas de controle para viabilizar os mergulhos, ajustando a vazão para níveis próximos a 1.000 m³/s.

O Ceste, em resposta, informou que não será possível garantir janelas de mergulho durante o período de chuvas, que se estende até o final de abril. Dessa forma, os mergulhos só poderão ser retomados se o cenário mudar.

Assessoria de Comunicação do Ibama

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