João Francisco Mota da Silva, auxiliar de serviços gerais, recebeu nesta quinta-feira, 27, a sentença de 21 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato de seu irmão, Genivaldo Mota da Silva. O crime ocorreu no bairro Jardim Aureny IV, na região sul de Palmas, e a pena será cumprida em regime fechado.
Durante o julgamento no Tribunal do Júri, o Conselho de Sentença acolheu integralmente as acusações apresentadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), que classificou o caso como homicídio duplamente qualificado, motivado por razões fúteis e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
Segundo o promotor de Justiça Argemiro Ferreira dos Santos Neto, os irmãos dividiam a mesma residência e estavam consumindo bebidas alcoólicas no dia 31 de dezembro de 2023, quando começaram a discutir.
Durante o conflito, João Francisco ameaçou matar seu irmão, mas Genivaldo ignorou a ameaça e foi dormir. Aproveitando-se do momento em que a vítima cochilava, João Francisco atacou-o com golpes de faca, de forma inesperada e sorrateira.
A mãe dos irmãos, uma senhora idosa de cerca de 80 anos, estava presente na casa e tentou intervir para impedir o ataque. No entanto, ela foi empurrada e acabou se machucando.
Genivaldo foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital Geral de Palmas (HGP), onde permaneceu internado na UTI por oito dias antes de falecer.
A decisão judicial ainda permite recurso por parte da defesa.